quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Metamorfose ambulante


Cá estou eu de novo em uma quinta-feira de manhã para mais uma aulinha de Metodologia II, outra aula mega-importante, com a prova se aproximando e com textos e mais textos para ler da provinha de Moderna II que vai rolar na segunda, mas resolvi postar de novo, já que ninguém o faz.

Sessão "querido diário" encerrada e vamos ao que interessa, meus próximos posts serão baseados (e enrolados) em algumas letras de músicas e para começar vou com Raul.

Então, nos últimos dias tenho ouvido que eu mudei, que eu não era assim, que me tornei outra pessoa... mas quem disse que nós somos quem somos (ou fomos) para sempre? Creio eu que o homem, como um ser que pensa, está o tempo todo em contato com pessoas que pensam de uma maneira diferente e dessa forma estamos sempre recebendo novos conceitos, novos pontos de vista, novos paradigmas e cabe a cada um assimilar isso a sua maneira, ao que nos convém. Obviamente alguns são totalmente influenciáveis e estão a todo momento mudando de opinião de acordo com os outros, mas também existem os que não dão nunca o braço a torcer. Penso que devemos ser flexíveis quanto a isso, não adianta nos fechar em nosso mundo, mas também não devemos mudar esse mundo todo dia. Enfim, mas mesmo esses teimosos, apesar da resistência, sempre ouve alguma coisa que mexe com ela e altera algo na sua cabecinha, mas o seu lado lado teimoso quase nunca o deixa demonstrar isso.

Aí vem você me dizer "Mas Pedro, então você tá querendo me dizer que o homem é facilmente manipulável?" Tá, não é isso que eu quero dizer, até porque se alguém chegar e te disser que o céu é amarelo nada vai mudar na sua cabecinha, né? Mas aí chega um outro alguém e diz que o céu é verde graças a soma do azul do reflexo dos mares com o amarelo dos raios solares, mas esses últimos são muito espalhados, então nossos olhos não o reconhecem fazendo com que só o azul sobressaia... você não vai ficar com uma pulguinha atrás da orelha?

Enfim, o que eu quero dizer com esse post é que o homem está todo o tempo sofrendo influências externas, portanto, somos maleáveis quanto a nossoos pontos de vistas e atitudes, logo, não seremos a "mesma pessoa" sempre. Estamos em constante metamorfose. E eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

"Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou"

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Vida e Morte de uma relação


Rompimentos são chocantes, de uma hora para a outra sua vida fica de cabeça pra baixo. Paradigmas foram feitos para serem quebrados, regras para serem burladas, jogos de videogame para serem zerados e relações para serem rompidas.

As relações entre as pessoas são complicadas. Uma situação desagradável e anos de convívio pode ir por água a baixo para sempre. Mas nunca vão. Você pode se magoar, pode magoar o outro coleguinha, mas tudo que se viveu, tudo que foi bom, tudo que marcou... sempre vai estar impregnado, não só nas suas memórias, mas também na pele, na carne, no coração. Enfim, as vidas de quem se relaciona, seja uma pequena e intensa relação ou uma grande e duradoura de anos e anos, estão para sempre entrelaçadas, queira você ou não.

Situações que foram vividas, músicas que foram ouvidas, filmes que foram assistidos, restaurantes que foram frequentados... tudo. Tudo nos traz lembranças. No começo até dói. Cada lembrança é uma facada no peito. Cada recordação queima, machuca, destrói. mas o tempo cura feridas. Não acaba com o amor, nunca. Mas faz a gente se sentir melhor e pensar naquilo tudo que passou e abrir um sorriso.

Relações nós temos o tempo todo. Mas relacionamentos... pessoas que nos marcam são pouquíssimas. E essa aulinha de Metodologia II, falando sobre Nietzsche tá me marcando. Tá me dando um puta sono HAHAHAH

Enfim, bem vindo de volta a nossas vidas, Gastei Muito. Que o nosso recém estabelecido relacionamento se dê por muito mais tempo.

#NowPlaying Los Hermanos - Último Romance

domingo, 16 de maio de 2010

Esse é o mundo no qual você vive - parte II




Dando continuidade ao último post, aqui vão mais 4 perfis:

Nerds de escola/faculdade: você deve ler isso e pensar ‘puta merda, galera chata demais desse blog, só fala em nerd’. Eu sei que você pensa assim, mas a verdade tem que ser dita e esses caras estão se espalhando pelo mundo, parecem uma epidemia. Eles são muito mais interessantes e perigosos do que você pensa. Há dois tipos básicos de nerds:

1 - O tipo ‘salvação’: tímido e fofinho, do qual você pode colar e passar de ano às custas, sem se preocupar. Ele não nota que você é oportunista e desleal e quer viver às custas dele, porque é muito babaquinha e parece viver no mundo do conto de fadas, onde todos são lindos, bonzinhos e mágicos. Você pede pra ele fazer um trabalho e ele, coitado, só falta agradecer porque você pediu. É realmente uma salvação para os burros e preguiçosos.

2 – O tipo ‘sacana’: esse merece uma atenção especial, uma vez que dificilmente se manifesta. É o FDP que sabe tudo, que nem pisca durante as aulas e parece um pangaré, de tão idiota. Mas só parece. Com esse, caro leitor, você não pode contar. Ele finge que te ajuda, que dá assistência, mas na verdade, é tudo uma estratégia nerd pra você sentir segurança e depois se ferrar.

Sua principal façanha é, durante as provas, no momento em que você pede ajuda, ficar te enrolando e dizer que fará a questão pra você, mas que você terá que esperar. Daí você, confiante na atuação desse indivíduo, espera uma eternidade, até que percebe que o tempo está acabando, todos estão saindo e você ficando. Detalhe: ficando com a prova toda em branco. Resultado: você se fode e ele ri às suas custas, se vingando de sua audácia ao pensar que ele é um panaca ou de algum momento que você o gastou.

Saber diferenciar esses dois tipos é de uma importância sem tamanho.

OBS: existe uma vertente de nerd, à parte. São os cagões. Eles estão inseridos em uma das duas colocações acima, mas com algo a mais: MORREM de medo de ser pegos passando cola. Dessa forma, podem ser idiotinhas e bonzinhos, ou malvados e demoníacos, que não passam cola nem afuder. E você fica na mão de qualquer jeito.

Egocêntricos: seguindo o bom exemplo do meu colega Pedrinho, aí vai o conceito de egocentrismo, de acordo com a Wikipedia: “Egocentrismo é a característica que define as personalidades que consideram que tudo gira ao seu redor”. (Reforçando a importância de não utilizar essa referência em seus trabalhos acadêmicos, devido a falta de credibilidade em determinados conceitos.)

Mas agora que você sabe o conceito de egocentrismo, já pode identificar os exemplos de pessoas que são assim. Dá preguiça de gente assim. Todo mundo tem um amigo egocêntrico, isso é fato. Ou vocês mesmo são egocêntricos. Exemplo: você chega em uma festa com uma pessoa e durante a festa inteira ela fica assim: ‘olha amiga, fulano ta olhando muito pra mim’, ‘amiga, beltrana ta olhando muito pra minha roupa, deve ta se mordendo de inveja’, ‘ai, amiga, não quero sair daqui, senão todo mundo vai ficar olhando pra mim’. PQP! É demais. Também tem aquela situação, na maioria das vezes com namorado (a), quando você chama ele (ou ela) para uma festa e tals, daí a pessoa acha que ta todo mundo olhando, que ninguém tira o olho e fica com medo até de abrir a boca. Isso é doença, cara. Não confundam isso com timidez porque não é isso, timidez é outra coisa. Isso é ser egocêntrico.

Remanescentes da ditadura: Essa galera se parece um pouco com os experts da música, mas piores. Resumidamente, eles também são revoltados, mas devido ao fato de não terem acompanhado o famoso Golpe Militar de 64 e toda a situação do país nesse período, que foi até os anos 80. Eles são fissurados mesmo com política.

Cara, hoje em dia, um jovem que se interessa por política é raro e lindo. O problema é quando esse indivíduo acha que o país ainda está em uma ditadura e age como um revolucionário, tocando muito terror. Ele acha motivo pra criticar o governo em tudo e bola altas passeatas contra isso e aquilo. Esse tipo é mais comum do que pensamos. Ele é radical, quer ultrapassar todas as leis e às vezes está tão alienado à ideia de que ainda se vive uma ditadura, que se esquece que nossa Constituição assegura a liberdade de expressão. Enfim, não são de todo mal, mas precisam de um freio, às vezes.

Gastadores: Aí estamos nós! Os gastadores, assim como os nerds, estão se espalhando pelo mundo e podem ser divididos em duas categorias. Como foi explicado aqui mesmo no blog, ‘gastei muito’ é uma gíria carioca que quer dizer, basicamente, zuar muito. Portanto, gastadores são pessoas que zoam muito, que divertem as pessoas ou que enchem o saco. Existem dois tipos de gastadores:

Divertidos: as premissas básicas de um gastador divertido são: ser espontâneo, conseguir provocar o riso fácil das pessoas e gastar muito sobre tudo. Ele precisa ser espontâneo, assim se torna uma pessoa querida por todos e sempre associada à alegria. Sobre gastar muito sobre tudo, é de grande importância. O cara não tem que se prender somente ao futebol, por exemplo, ele precisa estar antenado a tudo e ter recursos variados para ser feliz em suas gastadas.

Um exemplo ótimo para ilustrar um bom gastador é o ator, apresentador e comediante Marcelo Adnet, que comanda o programa “15 Minutos”, da MTV. O cara é um ídolo! É espontâneo, gasta sobre tudo e provoca o riso fácil. Enfim, ele é um foda e muitos tentam seguir seu exemplo, mas sem sucesso.

Chatos: são chatos MESMO e muito inconvenientes (se enquadram no perfil joselito), basicamente fazem tudo ao contrário do tipo divertido. São forçados, sem graça e inseguros. Inseguros porque não confiam em suas próprias “gastadas” e, apesar disso, ainda se acham o máximo. Junto com tudo isso, pagam de pegadores e inteligentes. Quando esse tipo chega nas rodas, as pessoas até desanimam e começam a evita-lo. Um exemplo bom do gastador chato é qualquer palhaço bobão que você tem como amigo e que força muito.

Uma questão importante sobre o gastador: normalmente, os gastadores se sentem deuses, pois percebem que as pessoas estão curtindo suas gastações e começam a abusar e humilhar. Essas pessoas se dão mal depois, porque todos percebem suas intenções e param de dar ibope. Cuidado com isso, caso queira pagar de gastador!

Então, galera, é isso. Tracei esses 8 perfis porque são comuns, todo mundo conhece pelo menos uma pessoa que se enquadra em algum desses. O mundo é muito maior que isso, mas eu sou ignorante demais para ter maiores conhecimentos e vocês não teriam paciência para ler. Após a leitura, estejam à vontade para pagarem de críticos, gastadores ou joselitos, pois sem esses perfis para tornar o mundo dinâmico, chato e emocionante ele seria apenas uma bolinha que gira em torno do Sol, como eu já disse.

Beijinhos

sábado, 15 de maio de 2010

Esse é o mundo no qual você vive - parte I


Estou de volta, leitores assíduos do Gastei Muito e pessoas que nunca estiveram aqui, mas que vieram, gentilmente, conferir nossas gastações.

Hoje começarei a falar do mundo como ele é: uma grande babaquice. É isso mesmo. O mundo em si é legal, mas as pessoas o estragam. As pessoas e suas personalidades forçadas. Tão contraditório isso, neh? O que seria do mundo sem as pessoas? Uma bolinha qualquer que gira em torno do Sol? Grande coisa! Mas, enfim, quando acabarem de ler, vocês entenderão tudo e me darão a razão (nem me darão nada, mas eu espero que leiam).

O mundo como ele é: a verdade tem que ser dita, afinal

“Quem sou eu? O que faço aqui? De onde vim? Para onde vou?” Essas são as perguntas que movem o mundo, dizem. O ser humano é ignorante e busca respostas, talvez pra tentar descobrir o sentido disso tudo que nós chamamos de vida ou simplesmente porque se sente na obrigação de deixar de ser um nada incrustrado no Planeta Terra, vivendo às custas do interesse dos outros.

Mas agora, deixando de falar como meu antigo professor de Filosofia,vamos lá: por que, afinal, eu disse que o mundo é uma grande babaquice? Cara, é muito simples. Se você é uma pessoa atenta às coisas do dia-a-dia e observa tudo o que está rolando a sua volta, vai concordar. Farei aqui a colocação inicial do meu ponto de vista sobre isso: o mundo é uma grande loja onde as pessoas são rótulos expostos sobre prateleiras!

E são mesmo! Todos nós, sem excessão, temos uma personalidade marcante. É fato que a maioria das vezes somos condicionados a agir de certa forma, uma vez que o ser humano é um bicho tão FDP, que se ajusta a qualquer situação, se depender disso pra viver.
Partindo daí, achei interessante listar, de uma vez por todas, algumas personalidades nas quais os seres humanos se prendem. E se fodem.

Observem que tudo o que fazemos na vida tem um propósito. Seja pra sobreviver, pra ficar rico, pra encontrar o amor de nossa vida, pra ser famoso, enfim, pra tudo mesmo. É essa tal motivação que o Higor colocou em seu último post. Eu, por exemplo, fui motivada a escrever pra vocês porque quero que conheçam minhas ideias (e talvez porque queira aparecer um pouquinho, não sei).

Esses tais rótulos que mencionarei cada um de nós, seja quem for, é adepto. Alguns se identificarão com todos os perfis, outros com uns dois e uns babacas aparecidos dirão que não se identificam com nenhum, mas estarão mentido, porque todo mundo tem um perfil, ou pelo menos força um. São colocações simplistas, uma vez que a vida é bem mais complicada. Mas o importante mesmo é vocês se situarem e saberem identifcar os tipos. Pra que, eu não sei, mas deve servir de alguma coisa. Então vamos lá.

Joselitos: resumidamente, os joselitos são pessoas inconvenientes ou sem noção. Nem sempre são as duas coisas ao mesmo tempo, uma vez que há casos em que o cara tem noção do que ta fazendo, mas mesmo assim insiste em ser inconveniente. Todo mundo tem seu momento joselito, assim como têm pessoas que aderem ao joselitismo a todo momento, sem uma pausa. São um saco. Normalmente afastam as pessoas legais que estão às suas voltas, mas como são tão joselitos mesmo, não percebem isso.

Metidos a críticos: esses englobam boa parte dos perfis. São pessoas que têm uma certa tendência a discordar de tudo e somente a opinião deles valem. Eles não sabem p*rra nenhuma, mas acham que são os donos da verdade. Como muitas pessoas devem ter percebido, essa coisa de crítico tá fora de moda há tempos. Cara, acorda pra vida! Hoje em dia tudo é maneiro, tudo é cool, tudo é demais. Os críticos já tiveram seu espaço no passado, quando a mente e a imaginação das pessoas eram menores que uma bolinha de gude, mas hoje isso acabou. Essas pessoas são antipatizadas por todos e mesmo assim não se tocam. Podem ser chamados de joselitos, também.

Uma observação importante: é claro que não podemos desconsiderar os críticos de arte, música, cinema, mas essas pessoas são estudadas, já viajaram muito e têm uma bagagem imensa de sabedoria. Esses, sim, podem criticar, diferente dos mongolóides que se acham os melhores, mas não sabem nada.

Efusivos: riem demais, falam demais, beijam demais, abraçam demais, enfim, são DEMAIS. Mas não demais no sentido de ‘poxa, fulano me ajudou com um trabalho, ele é demais’. Não, nada disso. Os efusivos ultrapassam os limites, são exagerados, chatos, forçados e sufocam as pessoas. Sabe aquela pessoa que, quando você ta contando uma piada, ela ri o tempo todo e muito, que até perde a graça? Ou então aquela que, quando você ta contando alguma coisa, ela nem pisca, fica prestando atenção a tudo o que você fala, não deixa passar nada? Estes seres incovenientes (olha o perfil joselito aí de novo) são forçados mesmo, não dão espaço pra nada. Parecem querer agradar tanto, que se esquecem de não serem ‘demais’.


Experts da música: Esses caras são chatos. São mesmo. Na maioria das vezes, são os revoltadinhos que nasceram no pós-anos 80 e não aceitam de forma alguma presenciar a geração Lady Gaga/ Britney Spears. Eles sabem todas as músicas que fizeram sucesso nos anos 60-70-80 e o nome de todas as bandas e cantores, ícones dessas épocas. Até aí, tudo bem, eles têm todo o direito de gostar do que querem e se revoltarem com essa situação. O problema é quando eles entram em brigas idiotas, como por exemplo: uma pessoa diz que It’s my life, do Bon Jovi, é uma música boa. O tal inteligente, pagando de melhor do mundo, parece que levou uma facada e diz que “iTs mY LiFe? sÓ oS mOdInHaS cUrTeM”. Puta merda, cara chato. Ele é tão radical com isso, que se estiver em uma festa e não tiver um cd dos Beatles, por exemplo, o cara vai embora. Dá pra acreditar? Pra você ver como são alienados.

Em meu próximo post, conheçam os "nerds de escola/faculdade", os "egocêntricos", os "gastadores" e os "remanescentes da ditadura".



Beijos, amo vocês, fofos!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Bazzinga


Colé galerê, tô chegando de novo e mais uma vez nego abandonou essa porra, então vou chegar quebrando tudo com um super-post.

De uns tempos pra cá, eu venho reparando que está na moda ser nerd. Será mesmo?

O que seria ser nerd? Vou colocar aqui o conceito de nerd dado pela ótima Wikipédia (só não a coloque na bibliografia do seu trabalho da faculdade pois pode ser fatal, fica dica):

Nerd é um termo que descreve, de forma estereotipada, muitas vezes com conotação depreciativa, uma pessoa que exerce intensas actividades intelectuais, que são consideradas inadequadas para a sua idade, em detrimento de outras atividades mais populares. Por essa razão, um nerd é muitas vezes excluído de atividades físicas e considerado um solitário pelos seus pares. Pode descrever uma pessoa que tenha dificuldades de integração social e seja atrapalhada, mas que nutre grande fascínio por conhecimento ou tecnologia.

Só pra começar, nerd é um esteriótipo, na maioria das vezes depreciativo. Deu pra entender, né?

Eu me lembro que a alguns anos atrás, quando eu inha meus 10, 11 anos era chamado de nerd no colégio, principalmente por eu ser feio, estranho, usar óculos e tirar notas altas. E isso não era legal porque teoricamente uma convenção social (bazzinga!) dizia que nerd só andava com nerd. Mas eu tinha amigos não-nerds, que também falavam que eu era meio nerd e ainda havia o agravante de eu não ser o mais indicado para falar com uma menina naquela época. Meus amigos já começavam a sair, pegar as menininhas e eu tava em casa jogando videogame, vendo/jogando Pokemon, entre outras cositas. Tá, então eu era um nerdzão para os padrões da época, mas que fique claro que eu era nerd porque tinha medo de meninas e era muito inteligente, não era culpa minha ser assim, e por isso eu acabava sendo excluído as vezes e quando eu ia, ainda fazia merda, como o dia que me falaram que tinha uma menina afim de mim e eu sai correndo, acho que foi na 5ª série isso... #tenso. Ah, ainda tem mais um agravante, eu lia muito, principalmente Harry Potter, mas quem lê muito com 11 anos porra?

História contada, querido diário aberto, chego ao ponto que eu queria tocar, a nova onda, a modinha da vez de ser nerd.

Agora as pessoas que são estranhas, usam óculos, tem medo de mulher, tiram notas altas, jogam videogames, leem gibis, ouvem Weezer e que ainda postam em blogs como esse estão na moda, são espelhos para outras pessoas como o Sheldon (de The Big Bang Theory) ou até mesmo o PC Siqueira e também como eu vou ser um dia. Mas da onde surgiu essa de que ser nerd é ser legal? Pior, da onde surgiu essa de querer ser nerd? Na boa, ser nerd é um estado de espírito, tá dentro de você. E ainda, da onde surgiu essa tara (como disse a @TuaniCarvalho nos comentários do meu último post) por esses "nerds fofos"?

Não se preocupem, tenho uma teoria simples. 2012 tá aí, o mundo vai acabar mesmo e as meninas se cansaram do tipão sarado, gostosão e que as tratas como lixo (viu Luizinho?) e estão tentando agarrar os nerds fofinhos que usam camisas xadrez, calça jeans, all-star e com iPod tocando Weezer, porque eles sempre vão achar que não conseguirão outra namorada e com isso vão ser os melhores namorados, tratando-as super bem e as fazendo feliz até 21/12/2012.

Para terminar, o que faz uma pessoa achar legal e querer ser um nerd bobão? Vamos lá, vou falar por experiência própria (sou uma espécie de soft nerd rs), é muito bom ver The Big Bang Theory e entender todas as piadas. É muito bom jogar videogame sexta/sábado a noite enquanto estão todos se embebedando. É muito bom discutir gibis, Star Wars, Star Trek, Harry Potter, Senhor dos Anéis, Sonic, Mario Bros. em fóruns na Internet. Finalizando, é muito bom ser mais inteligente que o comum. Mas não é legal passar anos sem passar ninguém, fica a dica.

Então, acho que é graças a esse mundo cada vez mais informatizado que a cada geração mais e mais nerds e pseudo-nerds vem surgindo para serem os pseudo-futuros líderes do mundo que vai acabar em 2012.

Bom, é isso, amo vocês, beijocas.

Bazzinga. Que a força esteja com vocês. Mal feito, feito. Vida longa e próspera.

@pedrogilio

domingo, 9 de maio de 2010

Acreditando muito


Olá, seja bem-vindo ao meu texto de hoje. Desde a última vez que postei até agora, o Blog cresceu. Novo visual; novos companheiros de postagens (Até pretendentes a blogueiros); algumas parcerias também. Eu acredito nessa idéia. Acredito no potencial de todos os companheiros. Acredito no humor-nerd construído de forma brilhante por Pedroca; acredito no Jorge, este sofista do século XXI; acredito na Maíra, que agregará, sem dúvida, alto conhecimento culinário e doméstico ao “gasteimuito”; acredito no Higor, o homem mais inteligente da história do meu MSN.


Pois bem, vocês perceberam que, em relação ao blog, eu acredito em muitas coisas, né? Certo. Não, Ser crente não só está relacionado àquelas moças de vestidos longos, portando a bíblia na mão, com sua silhueta pouco à mostra e, normalmente, com uma verruga na cara. Ser crente é um termo que eu considero extremamente inocente, puro, infantil; lindo!


Acreditar é crer em algo. E crer em algo, é o que? Acreditar! Dentro desta filosofia complexa analisemos como é bonito crer em algo de graça:


Uma criança, ainda imaculada, crê no Papai Noel. Você pode argumentar que isso é triste, já que os pimpolhos estão, tão cedo, irradiados pela idéia de consumo do capitalismo. É, concordo. Mas a criança, tadinha, apenas acredita na figura branda e doce do “bom velhinho”. Que pode acabar sendo o vizinho pedófilo? Tudo bem, pode ser. Mas a criança não sabe da maldade dos adultos. Pra ela só aquela magia é suficiente. Suficiente caso seja o brinquedo da cartinha. Do contrário, papai Noel é um imbecil.


Nós, jovens e adultos, com nossos estudos, adquirimos o maldito conhecimento, passamos, com isso, ridiculamente a ter um pensamento crítico, o que destrói toda nossa bendita e saudosa pureza.


Aposto que você sentiu saudades do tempo de criança, né? Não? Foda-se, para de ler, fecha a janela, vai pro seu MSN e siga nesse seu caminho de descrença, junto com seus amigos descrentes, com sua família descrente, semeando, assim, sua passagem só de ida para o inferno, seu enviado do capeta. Agora, se você, sim, se lembrou e sentiu vontade de voltar a crer nas coisas de forma gratuita, venha comigo e acredite você também nele: INRI CRISTO


Sim, eu fiz todo esse texto só pra falar do cara, que simplesmente é um fenômeno.


Pra quem não sabe Inri Cristo se diz a reencarnação de Jesus Cristo.


Agora, vem cá. Você, saudoso dos seus tempos de criança pura e crente, mas com consciência suficiente para não atender às manipulações mercadológicas do capitalismo, consegue enxergar em algo melhor para acreditar?


O Inri Cristo não faz mal a ninguém, prega a palavra de Deus com uma sabedoria espantosa, não manipula e não chantageia ninguém com discurso ideológico, passa uma mensagem especial aos jovens. Pô, é um herói do novo milênio.


Tá, contando com a remota idéia de que tudo é mentira dele, analisemos outro ponto: Ele, nesta tese absurda, seria um baita ator, teria um conhecimento teológico impressionante, conquistou uma fama internacional esplendorosa, carregou multidões, tal qual Jesus. Ele teria procurado uma forma diferente e com a certeza da fama. SER JESUS. Virou mega famoso e deveria estar na nova temporada de “A Fazenda”. Pô, ele só precisa que eu acredite? Eu acredito. Eu acreditei que o Fluminense ia levar a Libertadores, por que não no Inri? To com ele.


Você, adolescente, jovem e adulto, venha comigo acreditar nele. Acreditar em Papai Noel era gostoso, mas não queremos mais, ele é um representante vivo da manipulação mercadológica. Nós acreditamos é no Inri Cristo, o nosso PAPAI NOEL SOCIALISTA.


/lfmallandro

sábado, 8 de maio de 2010

Sou o último a Postar, sério, nem to gastando !


Acerca da existência desse Blog parafrasearei a indagação de Luiz.
“O que dá na cabeça de alguém ao criar um blog?”

Realmente, depende do que o Blog se propõe. Ao que tudo indica, por cargas d’água, não se propõe a nada, não sei ao certo se tem uma motivação perfeita, acho que a melhor motivação é ter uma motivação qualquer, sendo assim poderemos falar o que der vontade dentro da liberdade e da privação que nossa mente nos impõe. Digo mais, nós nos propomos a nada, todavia queremos ser lidos, claro, quem escreve quer ser lido, quem fala quer ser ouvido, se assim não fosse manter-nos-íamos como estávamos. Eis aí uma mesóclise, não uso isso com regularidade, mas deu vontade, por quê? Porque sim, porque não tem que ter uma motivação geniosa, uma lucratividade clara ou uma certeza de crescimento ou ganhos com isso, fiz porque quis, é isso. Imagino que hoje em dia o pragmatismo toma conta, tudo tem que ter um porquê, se decido filosofar sobre algo qualquer, pensar coisas e por fim exteriorizá-las através da escrita ou da maneira que for sou execrado, chamado de Zero-Meia, oras. Falamos de futebol horas, me incluo nisso, e por muitas vezes não chegamos a conclusão alguma, cada um continua com o que pensa, com o que acha melhor e depois sai todo mundo pra comer um Joelho ( italiano na terra de Pedroca ) no China da esquina. Façamos isso com assuntos quaisquer, falemos o que pensamos, discutamos e ao final, sem tapas na cara, cheguemos a conclusões contundentes, OU NÃO, POR QUÊ ? porque não precisa, chega de pragmatismo.

Motivação aqui tem que ser motivação qualquer, motive-se com o que quiser. E ao final, assim como quando falamos de futebol na esquina, comamos nosso Zuelho Com Cazu no China mermão. É Isso !

Não creio que pra falar o que for, pensar coisas alheias tem que ter um quê exatamente, pensa-se, age-se, faz-se porque se decide por sim. Sabe-se lá o que motiva, cada um vem com uma motivação. Luiz diz que quer ser famosinho, eu quero escrever e mostrar a diversidade das pessoas através da amostra de mim mesmo, das coisas e dos outros, isso hoje, amanhã dia 9 de Maio de 2010 sei lá.

Isso ao menos no Gastei Muito, em outros lugares posso ser motivado por N razões, aqui sou motivado pela vontade de falar o que for.

Poderia estar aqui falando como os outros são lóids, nerds, bobos, mas não, não fiz isso, sabe porque ? Não, nem foi falta de motivação pra isso não, é porque você já percebeu isso. Fato Né, companheiro. ( PT, vote 13 )

Agora, acerca de fazer isso aqui de querido diário, como Pedroca disse que irá fazer, e Luiz afirma que não (irônico o fato de seu segundo Post falar de mentira, fikdik ) eu não sei se vou fazer, depende do que pra cada um é querido diário...é arbitrário.

Tanto faz...

Do que eu escrever ache o que quiser. Não leia motivado a me achar legal ou não, motive-se no que quiser. No Gastei Muito a Motivação tem você. #ReversalRussa

(Pedroca, precisamos voltar ao nosso objetivo de jogar algo no TTBr)


Higor Ferreira, é carioca, tem 20 anos, torcedor do Flamengo, estudante de história, cristão protestante e escreve no Gastei Muito, sempre que dá vontade.
/higorted

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Foi-se o tempo


E aí povo, como vão? Passei uns dias ausente, o motivo obviamente, não interesse e nem é importante hehe.

Hoje tive idéia de postar aqui com mais um fato que eu presenciei. Hoje não rolou nenhum desentedimento na noite, afinal ainda são 18h22 e eu não saí ainda, mas não sei se eu tô usando coisas que não deveria usar pra relacionar alguns pequenos fatos a uma puta linha de pensamentos.

Estava voltando da faculdade, na lotação (ou micro-ônibus, como preferirem), ouvindo um som bem tranquilo, quando escutei uma porrada no meu vidro, tomando um puta cagaço do caralho. Logo olhei pro lado e ví um garoto, de uns 8 anos, não sei, correndo pra buscar uma bola surrada. Logo ele me pediu desculpas, eu fiz um sinal de positivo e ele voltou pra beira da calçada com seus amigos para jogar futebol.

Porra, eu pensei "que cena rara, hein?". Na boa, hoje em dia, quem brinca na rua? Um entre duzentos muleques ou garotas? Tá, eu não passei minha infância no asfalto da Rua General Severiano, onde se encontrava minha residência, mas uma metade dela, sim. Hoje em dia, isso está quase extinto.

Existem diversos fatores, como o aumento da criminalidade e do trânsito, que gera medo nos pais e até mesmo na molecada, mas esse blog não é do tipo que discute política, pelo menos não eu. Vou discutir os habitos mesmo. Por exemplo, meu primo de 7 anos tem computador, passa o dia inteiro naquela merda jogando algum RPG escroto. Quando eu chego com alguma bola, ele até se empolga para jogar. Joga dez minutos e cansa. Aí sai do computador e vai pro Winning Eleven. Tá, WE é maneiro, mas pra criança, não acho um hábito legal. Talvez eu seja muito conservador, queira que meus filhos frequentem clubes ou passem o dia no jardim ou playground da minha casa ou apartamento futuro jogando futebol, correndo, algo deste tipo. Criando maladragem. Sim, malandragem. Aquela que tu ganha na rua, desafiando os mais velhos, saindo dos problemas junto com seus amigos ou sozinho mesmo. Não a de hoje em dia, que se resume a um nick de orkut do tipo JãO VidA LoKa 157 ou ameaças de MSN do tipo "ae filho da pulta 5 hora na frente do barra vo ti enche de tiro flo". Infelizmente isso ainda sai do MSN e meia dúzia de filho da puta ainda consegue formar um BONDE com um nome ESCROTO PRA CARALHO do tipo OS BOLADOS, OS BOLEIROS ou OS ADIDEROS (sim, existe) pra arranjar porrada ou se alisarem em algum baile funk. Onde eu digo porrada, digo onde eles possam se juntar em seis e bater em um, afinal sozinhos... e onde eu disse baile funk, algum sub18, quem tem mais de 18 e tá nessa precisa de acompanhamento psicológico. Nem quero isso pros meus filhos.

Lógico que acima falamos de crianças com uma condição de vida razoável. As de classe baixa ainda tem uma situação mais critica : acabam se envolvendo nos movimentos de tráfico de drogas e assaltos, acabam marginalizadas ou até viciadas em crack, farinha ou qualquer droga mais pesada. Não duram muito tempo, infelizmente. Antigamente, a juventude 'pobre' se virava fazendo bolas de meia, peões com materiais baratos, corria de pé descalço.

Os tempos mudaram. Pra pior. E seguirá piorando, infelizmente.

Abs e bjs
/antunezjorge

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Nerdiando muito


Colé rapeize, fiquei dois dias sem entrar na internet e quando entro, ninguém parou pra atualizar isso aqui. Fiquei boladão. Aí resolvi dar uma atualizada aqui, vai ser uma rapidinha (30 minutos ou uma gozada) só pra fazer uma pesquisa com a galerê que (não) lê e (também não) se interessa pelo bem estar do blog.

A parada é o seguinte (dezenove não são vinte, rá) meu próximo pos vai ser sobre a modinha nerd que vem crescendo cada vez mais, então, preciso que vocês me digam (de preferência nos comentários) qual ou quais são as primeiras coisas que vem as suas cabecinhas quando se pensa em "nerd".

Então, é isso aí, logo, até mais ver e me ajudem aí, mongolóidezinhos.

Beijocas.

PS: Se falarem que pensam em mim vou me revoltar contra quem for de maneira pessoa.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Bendita mulher entre os frutos


Título ridículo e sem criatividade alguma, mas como sou a única presença feminina a contribuir com este espaço de idiotices, não pude evitar essa adaptação.Chamo-me Maíra, sou mineira, ainda não alcancei a maioridade e fui gentilmente convidada pelos senhores iniciadores deste blog a acrescentar gastações, que podem vir a servir de alguma coisa para vocês. Só pra constar e não abrir margens para dúvidas, torço pelo Cruzeiro. Na verdade, toda essa questão que faço de expor meu time, é nada mais que um conselho do brilhante jornalista e escritor Mauro Beting, que afirma que é de grande importância para um bom jornalista, dizer para qual time torce. Enfim, vocês não estão nem aí pra quem sou e nem pro que faço, mas é importante que eu cumpra o protocolo de apresentações ditado pela soberania do blog e é o que estou tentando fazer, brilhantemente.


Todo mundo por aqui parece sentir uma certa necessidade de ter um apelido ou letrinha que completa seu nome e sugeriram um para mim. Na verdade, isso é bem comum nos demais blogs espalhados pela internet, mas não importa. ''Má Íra''! Mais sem graça impossível, mas é uma espécie de trocadilho que lembrará a vocês, queridos leitores, de que eu estarei por aqui sempre, observando as atitudes machistas e desumanas dos outros colaboradores e que não perdoarei qualquer escorregão por parte deles, apesar de ser um espaço de liberdade de expressão.

Lembrem-se disso: em tudo o que se faça, a todo o lugar que se vá, a presença feminina pode ser pequena, mas é indispensável para o aumento da qualidade. É uma fala bem feminista, mas também não importa, estou me expressando.

Enfim, apresentação forçada e sem graça à parte, eu espero contribuir bastante com este blog projetado por rapazes inteligentes e gastadores. E não se preocupem, pois demostrações de amadorismo como esta não serão vistas mais por aqui, pois serei mais criativa da próxima vez.

Beijos mil.