quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Metamorfose ambulante


Cá estou eu de novo em uma quinta-feira de manhã para mais uma aulinha de Metodologia II, outra aula mega-importante, com a prova se aproximando e com textos e mais textos para ler da provinha de Moderna II que vai rolar na segunda, mas resolvi postar de novo, já que ninguém o faz.

Sessão "querido diário" encerrada e vamos ao que interessa, meus próximos posts serão baseados (e enrolados) em algumas letras de músicas e para começar vou com Raul.

Então, nos últimos dias tenho ouvido que eu mudei, que eu não era assim, que me tornei outra pessoa... mas quem disse que nós somos quem somos (ou fomos) para sempre? Creio eu que o homem, como um ser que pensa, está o tempo todo em contato com pessoas que pensam de uma maneira diferente e dessa forma estamos sempre recebendo novos conceitos, novos pontos de vista, novos paradigmas e cabe a cada um assimilar isso a sua maneira, ao que nos convém. Obviamente alguns são totalmente influenciáveis e estão a todo momento mudando de opinião de acordo com os outros, mas também existem os que não dão nunca o braço a torcer. Penso que devemos ser flexíveis quanto a isso, não adianta nos fechar em nosso mundo, mas também não devemos mudar esse mundo todo dia. Enfim, mas mesmo esses teimosos, apesar da resistência, sempre ouve alguma coisa que mexe com ela e altera algo na sua cabecinha, mas o seu lado lado teimoso quase nunca o deixa demonstrar isso.

Aí vem você me dizer "Mas Pedro, então você tá querendo me dizer que o homem é facilmente manipulável?" Tá, não é isso que eu quero dizer, até porque se alguém chegar e te disser que o céu é amarelo nada vai mudar na sua cabecinha, né? Mas aí chega um outro alguém e diz que o céu é verde graças a soma do azul do reflexo dos mares com o amarelo dos raios solares, mas esses últimos são muito espalhados, então nossos olhos não o reconhecem fazendo com que só o azul sobressaia... você não vai ficar com uma pulguinha atrás da orelha?

Enfim, o que eu quero dizer com esse post é que o homem está todo o tempo sofrendo influências externas, portanto, somos maleáveis quanto a nossoos pontos de vistas e atitudes, logo, não seremos a "mesma pessoa" sempre. Estamos em constante metamorfose. E eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

"Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou"

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